segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Integração da oralidade e escrita na Internet.


Diante de muitos leitores passivos que temos hoje em dia, a produção textual e a leitura está ficando cada vez mais esquecida e desmotivante por parte de muitos estudantes. Assim, cabe ao professor procurar meios de motivação, estratégias de ensino e outros meios a serem trabalhados em sala de aula. Por tudo isso, não se deve esquecer que a escrita está presente em nosso dia-a-dia, seja em uma carta, um bilhete na geladeira, uma noticia em revista ou jornal ou mesmo em um e-mail que recebemos ou enviamos, porque ela tornou cada vez mais importante e prioritária para nossa existência, já que agora também nos comunicamos através da escrita de maneira diversificada.
Sabe-se que o ensino através dos meios eletrônicos (rádio, TV ou computador) a linguagem fica um pouco desvalorizada, colocada sempre em segundo plano, então o educador tem que ser ativo e experiente no assunto para que explore os recursos de forma adequada para que a comunicação seja facilmente interpretada por todos, fazendo com que os alunos se sentem seguro diante de suas próprias produções.
A escrita e oralidade aliada aos recursos tecnológicos poderão possibilitar uma melhor aprendizagem ao educando, porque Segundo Chatier (1997).
A escrita na Internet nos induz a pensar como nossa concepção de leitor está sendo alterado e como tal modificação carrega, desde o processo de sua criação, os vestígios dos usos e interpretações permitidos pelas formas que a precederam. A escrita da última geração coloca questões que nos levam a repensar a relação fala e escrita e a considerar modos mistos e heterogêneos de construção.

O hipertexto é construído eletronicamente, viabilizando a integração e a fusão do uso de duas líguas-oral e a escrita. Autores como Burbules e Callister (op. Cil) ressalta que o hipertexto recupera e expande formas de relações inter e intratextuais já explorada nos textos impressos. No entanto, não podemos ignorar que algumas práticas adquirem características diferenciadas ao serem incorporadas à modalidade digital exige, por um lado, familiaridade com algumas práticas de leituras tradicional, no outro lado, o desenvolvimento de habilidades especificas para o meio. Mesmo que muitos possam dominar ou não, tais habilidades a partir de experiências e práticas de leitores tradicionais já adquiridos, no contexto digital para que elas possam ser essenciais, ganhando um grau de complexidade maior. Isso sem esquecer o leitor necessita saber interpretar diferentes recursos visuais como: ícones, cores imagens, letras e links. Levy (1994 p. 7) contemplo com seu pensamento de que, as novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo dos telecomunicações e da informativa (...) Escrito, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada.
Uma vez que, a linguagem virtual está cada vez mais caracterizada em sua escrita por uma mistura de códigos oral, escrita e ícones que mostra um novo estilo de escrita na web, por isso é necessário ficarmos atento não só para as ferramentas tecnológicas que surgem a cada instante e sim para as influencias que a mesma tem apresentado com seu surgimento.

REFERÊNCIAS:

CHATIER, R A aventura do livro do leitor ao navegador. São Paulo: Editora UERSP. 1997.

LEVY, Pierry. As tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 30, 1994. disponível no site: www.intermidios.com/texted56/comunicao_educacao

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