segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Conceitos de Hipertexto

"É UM CONJUNTO DE NÓS POR CONEXÕES. OS NÓS PODEM SER PALAVRAS, PÁGINAS, IMAGENS, GRÁFICOS, OU PARTE DE GRÁFICOS, SEQUÊNCIAS SONORAS, DOCUMENTOS COMPLEXOS QUE ELES MESMOS PODEM SER HIPERTEXTOS. NAVEGAR EM UM HIPERTEXTO SIGNIFICA, PORTANTO, DESENHAR UM PERCURSO EM UMA REDE QUE PODE SER TÃO COMPLICADA QUANTO POSSÍVEL. PORQUE CADA NÓ PODE POR SUA VEZ, CONTER UMA REDE INTEIRA." (LÉVY, 1993 p.33)

" O hipertexto é um texto com conexões. Não é uma idéia nova. Cada vez que se escreve e se acrescenta referências, notas de rodapé, índice, implica que o leitor não precisa fazer uma leitura linear, Podendo seguir o que mais gosta". (MARTÍNEZ)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Futuro da Rede Publicidade

Diversidade e acesso são os focos dos debates sobre
o futuro da rede Publicidade


GUSTAVO VILLAS BOAS
Enviado especial da Folha de S.Paulo ao Rio
A internet, que tem grande impacto na sociedade da informação, deve ser acessível para todo mundo. Para garantir o acesso universal --e incluir os 5 bilhões de humanos que ainda estão fora da rede-- as idéias não são modestas.
Do acesso em banda larga universal à necessidade de se contemplar a produção on-line de culturas não letradas, os participantes do segundo Fórum de Governança da Internet, que aconteceu na semana passada no Rio de Janeiro, tentaram deixar claro o que significam palavras como diversidade, abertura e acesso.
David Aprasamy, representante do maior provedor da Índia, contou sobre sua experiência em um painel sobre a diversidade, presidido pelo ministro da Cultura Gilberto Gil. Ele resumiu o tom do evento: "[O próximo bilhão de pessoas on-line] deve ter conteúdo econômico, cultural e socialmente relevante em sua própria língua."
E, como grande parte dos palestrantes, Aprasamy deixou o discurso burocrático de lado para contar histórias sobre a inclusão digital. "Em uma vila da Índia, foi colocada internet e dito aos moradores para usá-la. Eles acordavam às 4h30 e acessavam, em uma estação meteorológica, imagens de satélite em busca do melhor lugar para pescar. Já saiam para o lugar certo", contou.
Monthian Buntan, da Associação Tailandesa de Cegos, enfatizou o tamanho do problema."As pessoas falam de diversidade de formas diferentes. Mas para mim e para outras 650 milhões de pessoas com deficiência, o termo é medido pelo grau de acessibilidade."
Buntam pediu mais esforços para que a rede acomode formas de comunicação como a linguagem de sinais. Para ele, por meio de conteúdo multimídia, isso é possível.
Para Gilberto Gil, a discussão deixou claro que a adaptação da internet para portadores de deficiência passa tanto pelo design de páginas acessíveis como de equipamentos físicos.
Gil também destacou o suporte a várias mídias na rede. Para o ministro, graças à importância do áudio on-line, "pela primeira vez nos tempos modernos nós temos ferramentas técnicas para a preservação das culturas orais no mundo". Por isso, segundo Gil, a rede é um ambiente propício para a preservação de alguns idiomas ameaçados de extinção. "Eles não são escritas. São apenas orais."

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Aprendizagem Ativa

Nesta modalidade de aprendizagem aprendemos pela troca de idéias e informações, pela discussão, pela crítica recíproca, pelo reforço emocional mútuo - enfim, pela colaboração e pelo diálogo.
Características da Aprendizagem Ativa

Os alunos ficam mais envolvidos quando existe algo mais do que só ouvir.
Coloca-se menos ênfase em transmissão de informações, e mais no desenvolvimento das habilidades dos alunos.
Os estudantes se envolvem em pensamento de nível superior (análise, síntese, avaliação).
Os estudantes se engajam em atividades (p. ex.: leitura, discussão, escrita).
Coloca-se maior ênfase na exploração que os estudantes fazem de suas próprias atitudes e de seus próprios valores.


Bonnell and Eison (1991). Active Learning. ASHE-ERIC, fonte: http://www.webaula.com.br/

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Integração da oralidade e escrita na Internet.


Diante de muitos leitores passivos que temos hoje em dia, a produção textual e a leitura está ficando cada vez mais esquecida e desmotivante por parte de muitos estudantes. Assim, cabe ao professor procurar meios de motivação, estratégias de ensino e outros meios a serem trabalhados em sala de aula. Por tudo isso, não se deve esquecer que a escrita está presente em nosso dia-a-dia, seja em uma carta, um bilhete na geladeira, uma noticia em revista ou jornal ou mesmo em um e-mail que recebemos ou enviamos, porque ela tornou cada vez mais importante e prioritária para nossa existência, já que agora também nos comunicamos através da escrita de maneira diversificada.
Sabe-se que o ensino através dos meios eletrônicos (rádio, TV ou computador) a linguagem fica um pouco desvalorizada, colocada sempre em segundo plano, então o educador tem que ser ativo e experiente no assunto para que explore os recursos de forma adequada para que a comunicação seja facilmente interpretada por todos, fazendo com que os alunos se sentem seguro diante de suas próprias produções.
A escrita e oralidade aliada aos recursos tecnológicos poderão possibilitar uma melhor aprendizagem ao educando, porque Segundo Chatier (1997).
A escrita na Internet nos induz a pensar como nossa concepção de leitor está sendo alterado e como tal modificação carrega, desde o processo de sua criação, os vestígios dos usos e interpretações permitidos pelas formas que a precederam. A escrita da última geração coloca questões que nos levam a repensar a relação fala e escrita e a considerar modos mistos e heterogêneos de construção.

O hipertexto é construído eletronicamente, viabilizando a integração e a fusão do uso de duas líguas-oral e a escrita. Autores como Burbules e Callister (op. Cil) ressalta que o hipertexto recupera e expande formas de relações inter e intratextuais já explorada nos textos impressos. No entanto, não podemos ignorar que algumas práticas adquirem características diferenciadas ao serem incorporadas à modalidade digital exige, por um lado, familiaridade com algumas práticas de leituras tradicional, no outro lado, o desenvolvimento de habilidades especificas para o meio. Mesmo que muitos possam dominar ou não, tais habilidades a partir de experiências e práticas de leitores tradicionais já adquiridos, no contexto digital para que elas possam ser essenciais, ganhando um grau de complexidade maior. Isso sem esquecer o leitor necessita saber interpretar diferentes recursos visuais como: ícones, cores imagens, letras e links. Levy (1994 p. 7) contemplo com seu pensamento de que, as novas maneiras de pensar e de conviver estão sendo elaboradas no mundo dos telecomunicações e da informativa (...) Escrito, leitura, visão, audição, criação, aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais avançada.
Uma vez que, a linguagem virtual está cada vez mais caracterizada em sua escrita por uma mistura de códigos oral, escrita e ícones que mostra um novo estilo de escrita na web, por isso é necessário ficarmos atento não só para as ferramentas tecnológicas que surgem a cada instante e sim para as influencias que a mesma tem apresentado com seu surgimento.

REFERÊNCIAS:

CHATIER, R A aventura do livro do leitor ao navegador. São Paulo: Editora UERSP. 1997.

LEVY, Pierry. As tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 30, 1994. disponível no site: www.intermidios.com/texted56/comunicao_educacao

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ensinar a turma toda sem exclusões

Para ensinar a turma toda, parte-se da idéia de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas a seu modo e a seu ritmo e de que o professor não deve desistir, mas nutrir uma elevada expectativa em relação à capacidade de seus alunos conseguirem vencer os obstáculos escolares, apoiando-os na remoção das barreiras os impedem de aprender. Entende-se que o sucesso da aprendizagem tem muito a ver com a exploração dos talentos de cada um e que a aprendizagem centrada nas possibilidades e não nas dificuldades dos alunos é uma abordagem efetiva.
Em outras palavras, a proposta de se ensinar a turma toda, independentemente das diferenças de cada um dos alunos, implica a passagem de um ensino transmissivo para uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, conexional, que se contrapõe a toda e qualquer visão individualizada, hierárquica do saber.

TECNOLOGIA


Nos nossos tempos modernos, em que mudanças vertiginosas estão ocorrendo, mais importante que Aprender a Aprender é Aprender a Desaprender.
O mundo está se transformando, novas descobertas acontecem e a distância entre o presente e o futuro se torna cada vez menor.
É claro que a Tecnologia não é responsável por toda a transformação cultural que ela impulsiona. A mudança tecnológica apenas cria novos espaços de possibilidades a serem, então explorados, (no caso das novas tecnologias da informática seria, rede de computadores, processamento de linguagem, inteligência artificial, linguagens icônicas, hipertextos, multimídia...)
O educador precisa acompanhar a evolução tecnológica, para que o processo-ensino-aprendizagem ocorra de forma eficaz.
Paulo Freire, deixa claro em seu livro “Pedagogia da autonomia” que somente um método será capaz deste efeito.
"A Ação e o Diálogo".
O diálogo é a base do método de Paulo Freire. Mas o que é o diálogo?
- É uma relação de comunicação de intercomunicação, que gera a crítica e a problematização, uma vez que é possível a ambos o parceiro perguntar "por que?”.
O diálogo nutre-se, portanto, da humildade, da simpatia, da esperança, da confiança dos que o realizam, passando sim para o lado da razão, onde o primeiro passo será a "Ação".

Um pouco sobre Caxias-MA.

Aniversário 1 de agosto
Fundação 5 de junho de 1836
Gentílico caxiense
Estado Maranhão
Mesorregião Leste Maranhense
Microrregião Caxias
Municípios limítrofes Timon, Codo, Coelho Neto, São João do Soter, Teresina
Área 5.223,981 km²
População 143.197 hab. cont. IBGE/2007
Altitude 66 metros
Clima equatorial

Caxias é um município brasileiro do estado do Maranhão, na região Nordeste. E conhecida como "Princesa do Sertão", "Cidade das Aguas Cristalinas" rica em cultura e natureza. A terceira cidade mais importante do Estado.
Primórdios históricos
Os primeiros habitantes de Caxias, foram os índios Timbiras e Gamelas falantes de línguas do tronco Macro-Jê. Dominando os cerrados do Brasil central estes povos encontraram uma região cercada de morros e banhada pelo rio Itapecuru. Como o rio era a principal ligação da capital da capitania com o resto do Brasil, logo a região escolhida pelos índios começou a atrair o comercio.
Os padres jesuitas chegaram e no ano de 1730 fundaram uma capela onde hoje está a Igreja da Matriz, dando origem ao povoado. Com a vinda de comerciantes de todo o Brasil, logo viraria Julgado e no ano de 1811, se transformaria em Vila de Caxias das Aldeias Altas.
Sangue e glória
Quando o Brasil se tornou independente, o major português Fidie se rebelou no Piauí tentando manter o poder da coroa portuguesa travando algumas batalhas. O Maranhão que tinha maioria portuguesa solicitou a presença de Fidie para aqui manter resistência sobre D.Pedro I.
Fidie entrou na Vila de Caxias que também tinha grandes comerciantes portugueses como herói. Estabeleceu-se no Morro das Tabocas, hoje Morro do Alecrim, e lá ergueu um pequeno quartel para guardar a cidade. Soldados vindos do Piauí e Ceara entraram na capitania do Maranhão para proclamar a independência brasileira. Caxias foi o palco principal dessa revolta e onde se travou sangrenta batalha. A cidade caiu no dia 1 de agosto de 1823 sendo proclamada nessa data a independência do Brasil em Caxias.